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Estou finalmente levando o trabalho de psicoterapia para empresas, e os resultados têm sido extremamente positivos e gratificantes. É uma experiência enriquecedora poder atuar na conscientização de um coletivo que, inicialmente, está focado em um único objetivo: a missão da organização. Muitas vezes, essa missão não está clara para todos os colaboradores, o que pode gerar desorientação e desmotivação.


Vivemos em tempos de transição, onde muito se discute sobre o que os colaboradores realmente valorizam em uma empresa. Uma gestão competente, atenta à saúde mental, emocional, psíquica e física dos trabalhadores, busca construir um ambiente saudável e promove uma liderança autoconsciente.


O líder autoconsciente é aquele que já vem trabalhando em si mesmo em vários níveis, desenvolvendo atributos sociais que serão cada vez mais priorizados pelas empresas. Entre esses atributos, destacam-se:



Embora possa parecer contraditório, historicamente, nunca ensinamos o autoconhecimento e o funcionamento da realidade desde a infância, seja em casa, na escola ou nas empresas. Antes, quanto mais inconscientes, mais fácil era dominar as massas. Essa realidade está mudando, e estamos sentindo o impacto dessa transformação, já que empresas e organizações são feitas de pessoas. Alguns especialistas já previam que, em algum momento, isso traria consequências negativas para a sociedade.


No entanto, não adianta lamentar ou procurar culpados. Agora, cada um precisa buscar o autoconhecimento, trabalhar suas emoções e alinhar o mental e o psíquico para não adoecer e conseguir fazer a transição necessária. Autoconsciência é reconhecer que estamos todos em uma jornada, colhendo os frutos de nossas ações passadas. E, para transformar nossa realidade, é preciso assumir a autorresponsabilidade.


Ser um líder autoconsciente não significa ser rígido. Autoconsciência é flexibilidade, humanidade, harmonia, equilíbrio, e a busca constante pelo centramento. É possível ser organizado sem ser rígido, ser uma autoridade sem ser autoritário, e ser democrático trabalhando em um grupo consciente de seus papéis e responsabilidades. No entanto, é importante não ser excessivamente flexível, o que pode levar à desorganização da equipe, falta de métodos e métricas, e, eventualmente, à desmotivação.


As contradições fazem parte do ser humano. A práxis ? ação, reflexão, ação ? nos permite contornar obstáculos e recalcular rotas, sempre com a consciência de que há espaço para melhorias.


O que tenho percebido na prática é que o bem-estar humano é o que realmente importa. Este é o primeiro dos seis elementos do Novo Modelo de Cultura Organizacional nesta mudança de era. Quando o ser humano está bem e orientado, a empresa tem maior propensão a prosperar nos demais elementos.


Embora salário e benefícios continuem sendo fatores de atração para os profissionais, o movimento que se percebe é que as pessoas estão dando cada vez mais prioridade a um ambiente que contribua positivamente para sua saúde física, mental, emocional e psíquica. Cuidados com o bem-estar da equipe são essenciais para que as empresas mantenham seus talentos e prosperem.


Isso está diretamente relacionado com a valorização do ser humano em primeiro lugar. Sem esse valor fundamental, não há mais nada a se dizer sobre uma empresa que ainda não despertou para essa realidade. Sem a valorização do humano, qualquer discussão sobre cultura organizacional ou sucesso a longo prazo perde completamente o sentido.


Seguimos em frente, sempre com a consciência de que há muito a melhorar!


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